segunda-feira, 25 de junho de 2012

A capela e o cruzeiro de Nosso Senhor dos Aflitos (Regueiro - S. Paio)

A Capela do Senhor dos Aflitos


Atribui-se a sua construção a Manuel José Gomes ou ‘Mestre do Regueiro’ no ano de 1886. O cruzeiro, ao qual me referirei mais abaixo, em frente à capela também é atribuída ao mesmo "artista".
Tal nome artístico seria alusivo ao lugar de nascimento ou lugar de residência: o lugar do Regueiro, na freguesia de S. Paio (Melgaço), a poucas centenas de metros do lugar de Outeiro, na estrada camarária que liga esta localidade ao lugar do Cruzeiro (de onde sou natural) e outros.
Envolvida por espaço agrário e à margem de caminho rural antigo, com um pequeno espaço fronteiro lajedo em granito e cruzeiro, a Capela do Senhor dos Aflitos é um pequeno templo com nave única de planta rectangular e cobertura com telhado de duas águas.
Os paramentos em alvenaria autoportante de granito apresentam indícios de terem sido rebocados a branco.
Na fachada frontal abre-se porta de verga encurvada encimada por cartela. O remate da fachada é por cimalha angular tendo ao centro um campanário (vazio) e nos extremos laterais urnas que coroam os cunhais.

O Cruzeiro da Capela de Nosso Senhor dos Aflitos

Atribuído também a Manuel José Gomes, este cruzeiro, inserido em meio rural, encontra-se no adro da Capela do Senhor dos Aflitos, outra obra da autoria do ‘Mestre do Regueiro’.




É construído em granito e constituído por uma base rectangular de três degraus na qual assenta um plinto paralelipipédico que sustém a coluna de secção circular, com o terço inferior do fuste canelado sendo a parte restante lisa. Sobre este apresenta-se um capitel compósito onde se insere a cruz de braços cilíndricos estriados. Diversas esculturas ornamentam o cruzeiro: sobre o capitel dois querubins suportam coroa encimada por ave; na parte superior do fuste e logo abaixo do capitel encontra-se uma imagem da Virgem vestida de manto e uma pequena estatueta sobre mísula. Todo este trabalho escultórico é de qualidade pela minúcia e perfeição dos lavrados.

A parte cimeira é de uma beleza ímpar


Informações extraídas de:
-http://acer-pt.org/vmdacer/index.php?option=com_content&task=view&id=158&Itemid=65

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