terça-feira, 10 de julho de 2012

O Santuário de Santa Rita (Roussas)

 Santurário de Santa Rita 
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Trata-se de uma capela com planta longitudinal composta por nave, integrando ao centro da frontaria torre sineira quadrada, e capela-mor, mais estreita e da mesma altura, tendo adossado à fachada lateral esquerda sacristia rectangular. Volumes escalonados com coberturas homogénas em telhados de duas águas na nave e capela-mor e de uma na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento e cunhais apilastrados.

Dos registos históricos, sabe-se que nos finais do Séc. XVII ou início do séc.XVIII, a capela de São Paio, inicialmente construída um pouco acima do lugar de Lobiô, estava arruinada. Os visitadores eclesiásticos, repetidas vezes, apelaram para a sua construção nos limites da aldeia de Lobiô.

Em 1738, dá-se a reconstrução da capela, num dos lugares da aldeia de Vilela, na Eira ou Estremadouro, ficando desviada do primitivo local 2 Km, sendo abade da freguesia o Reverendo Manuel da Cunha Lira. O Cabido da Sé de Braga deu a comissão ao abade de Lira de benzer a capela e dizer a primeira missa. Em 1740, os fregueses doaram uma coutada, no termo de Fiães, conhecida por Candosa, para a construção da capela. Neste mesmo ano, o abade de Lira emprazou a tapada a João (?) Domingues do Sobral, João Domingues e Rafael Domingues, ambos dos Perzes, e a Sebastião Alves, de Telheiro, por 1$300, pagos anualmente no dia de São Miguel. Sabe-se também que em 1755, a 20 Julho, por escritura, o Pe. Manuel António Pinheiro, de Figueiroa, impôs na Confraria das Almas de Rouças uma capela de 4 missas anuais, das quais uma seria cantada a 2 de Maio, dia de Santa Rita, e assistida por 4 padres, uma cantada, outra rezada na mesma capela de Santa Rita a 26 Junho, no dia de São Paio, o seu patrono. Em 1758, segundo o relato do padre Cleto José de Azevedo Sotomaior, nas Memórias Paroquiais, a capela era uma das quatro existentes na freguesia, sendo dedicado a São Paio e Santa Rita e ficava fora do lugar e pertencia à Igreja.




Informações recolhidas em:

-  ESTEVES, Augusto César, Obras completas nas páginas do Notícias de Melgaço, vol. 1, tomo 2, Melgaço, 2003.

- www.monumentos.pt


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