Casa
“mandada construir por João Pires Teixeira (filho de D. Teresa Pires Teixeira,
falecida na vila em 25 de Fevereiro de 1901, e irmão de António Pires
Teixeira).
O
edifício seria posteriormente vendido a Miguel Henriques Gonçalves Pereira e de
1983 a 1984 teve obras de beneficiação” (Domingues e Silva, 1989).
Prédio
urbano, construído em alvenaria autoportante de granito, com três pisos: dois
pisos à face da rua, com cantaria de granito aparente e um piso recuado, o
último, com cunhais pilastrados e panos azulejados, protegido por balaustrada
de granito sobre cornija (do piso inferior) sobejamente recortada,
saliente e com beiral (telha de meia-cana).
O
piso térreo, adaptado para a função comercial, apresenta uma montra ladeada por
duas portas.
No piso
intermédio, destinado a habitação, alinha-se um conjunto de três janelas, com
padieiras levemente encurvadas e rematas por cornija saliente, ligadas por
varanda corrida gradeada.
O
piso recuado é rematado por platibanda em balaustrada sobre cornija.
Frontaria
simétrica com corpo central destacado pelos elementos compósitos do piso
intermédio, nomeadamente pela bolsa convexa da varanda e pelo arco pleno da
cornija que, por sua vez, aloja uma representação heráldica com simbologia
maçónica atendendo a que “João Pires Teixeira, foi maçónico no Brasil e era
sobejamente conhecido como tal em Melgaço” (Domingues e Silva, 1989).
Informações
recolhidas em:
- DOMINGUES, Maria de Jesus Domingues e SILVA, Armando
Barreiros Malheiro da - Heráldica Melgacence. Associativa, de Domínio e
Eclesiástica, in ‘Cadernos da Câmara Municipal de Melgaço’, n.º 5, Ed. C. M. de
Melgaço, Melgaço, 1989
- http://acer-pt.org/vmdacer/index.php?option=com_content&task=view&id=145&Itemid=65
(Antero Leite, 2007)
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