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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Os Cães de Castro Laboreiro na prosa de Camilo Castelo Branco


No século XIX, o admirável escritor de novelas Camilo Castelo Branco, profundo conhecedor do Minho e das suas gentes, no seu livro Brasileira dos Prazins (livro de 1882), referindo-se a factos ocorridos por volta de 1845, conhece a raça, e eterniza-a, enaltecendo as suas qualidades de guarda e de fidelidade aos donos:

“…As coronhadas e as intimações ameaçadoras repetiam-se. Uma algazarra de Inferno. Vozes roucas pediam machados e ferros do monte. A Senhorinha, muito esganiçada, expectorava agudos ais na cozinha; não acertava a enfiar o saiote pelo direito. Os cães de Castro Laboreiro, muito ferozes, arremetiam às portas com a dentuça refilada. Porcos grunhiam dando bufidos espavoridos. A moça dos recados chamava a sua Mãe Santíssima e a alma da tia Jacinta do Reimundles, que estava inteira na igreja…”

1 comentário:

  1. Caro senhor,

    Obrigado por ter transcrito o meu parágrafo sobre os cães de Castro.

    AR

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