Na frente do postal, podemos observar um selo da série do rei D. Carlos com a sua face desenhada.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Rio Minho no Peso e vista para Arbo em 1908 (Postal Antigo)
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Casa do Rio do Porto (Vila de Melgaço)
“Em 1 de Setembro de 1793, D. Maria I deu carta de armas ao dr. João Manuel Gomes de Abreu Cunha Araújo, filho do também doutor João António de Abreu Cunha Araújo e de D. Mariana Gomes Figueiroa, da Casa do Rio do Porto” (Vaz, 1996).
Trata-se de um edifício urbano com paramentos em cantaria
autoportante de granito rebocada e pintada a branco e embasamento cinza sobre
‘grapinha’ grossa, excepto as molduras, cornija e pilastras que apresentam
pedra ‘à vista’.
Desenvolve-se segundo planta em C com
coberturas diferenciadas de oito águas, de inclinação suave, terminando em
beirado duplo (de telha de meia cana), avançado sobre cimalha.
A fachada principal apresenta, contíguo a um imponente
portal de acesso ao recinto envolvente da construção, um corpo rectangular, de
um piso e cave, dividido por pilastras em dois panos de desigual comprimento.
Um pano corresponde ao corpo principal, mais longo, e o outro pano a um dos
corpos mais curtos, denotando-se um ser o corpo primitivo, nuclear, e o outro
uma ampliação posterior. Este aspecto é acentuado pela descontinuidade das
águas do telhado, a diferença entre as cimalhas e as molduras dos vãos. O tramo
de maior dimensão possui quatro janelas de brincos a enquadrar porta com acesso
por pequena escadaria. O outro pano da fachada apresenta uma porta e janela.
Em todos os vãos as padieiras apresentam-se rematadas por
cornijas salientes sendo onduladas as das janelas e rectas as das portas.
Tirando partido do acentuado declive da rua, pelo menos três postigos sob as
janelas, à esquerda, denunciam a existência da cave.
A cimalha e o beirado que correm toda a frontaria da
fachada envolvem a parte superior do portal, caracterizado por acentuado
arco central para dar maior relevância à pedra de armas nele inserida (Cunhas,
Araújos, Gomes e Abreus). Esta pedra de armas estabelece a ligação entre o
remate do portal e o vão de acesso – uma ampla porta de verga encurvada e de
dupla folha de abrir, de madeira. Pináculos rematam as pilastras que dividem o
pórtico em três panos.
A fachada lateral esquerda é singularizada por varanda e
acesso ao interior do edifício primitivo, revelando ter sido então a fachada
principal.
Extraído de:
- www.acer-pt.org (texto de Antero Leite, 2006)
- VAZ, Júlio - P.e Júlio Vaz apresenta Mário, Edição do
Autor, Melgaço, 1996.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Nascente das Águas de Melgaço (1908) - Postal Antigo
Postal enviado para o Luso em 9 de Agosto de 1908. Na frente, vemos uma fotografia da época da Nascente das Águas de Melgaço, no Peso. Sobre a nascente, vemos uma infra-estrutura anterior à edificação do Pavilhão que ainda hoje conhecemos. O mesmo só seria construído no início da década de 1920. Reparem que o selo mostra a face de perfil do rei D. Carlos, assassinado em Fevereiro desse mesmo ano.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A chegada da luz elétrica aos Hotéis do Peso na década de 1930
Em
1931 é inaugurada a luz eléctrica no Peso. O “Notícias” de Melgaço de 17 de
Maio daquele ano relata a instalação da electricidade em vários prédios desta
estância: 500 lâmpadas no Hotéis Rocha, Quinta do Peso e filiais, no Parque e
avenidas da empresa das Águas. Anunciava a inauguração para os primeiros dias
de Junho sendo a energia fornecida pela Companhia do Tambre com sede na vila de
Noia, província da Corunha, Espanha.
Amiudadas
vezes faltava a luz, como refere o correspondente no Peso daquele jornal: “É raríssima
a noite em que nesta localidade se conserve a luz eléctrica toda a noute sem
por vezes se apagar, o que causa grandes prejuízos não só à casas particulares,
como aos hotéis, casas de pensão e casas comerciais… Assim é que os hoteleiros
e casas de pensão são obrigados a ter em depósito em sua casa de caixas de
velas”.
O
emprego da electricidade possibilitou a que se fizessem no balneário aplicações
de diatermia, para o que foi adquirido um aparelho; ampliou-se também a secção
de banhos carbo-gasosos. O balneário ficou provido de um serviço completo de
banhos de imersão, carbo-gasosos, duchas escocesas e sub-aquáticas. Em 1935
começou a direcção clínica “a empregar sistematicamente as curvas glicémicas
como meio de investigação dos efeitos das águas na diabetes”.
Foram
também anos em que se procurou dotar os aquistas de meios de diversão tendo-se inaugurado
em 1931 o campo de ténis.
“Com
maior frequência o Parque, o Pavilhão das Águas, os salões dos hoteis se
animaram com as galas de iluminações nocturnas, as harmonias de bandas de
música e orquestras, a elegância dos bailes e a alegria das quermesses. Era a
beneficência, o melhor incentivo das festas, segundo as boas tradições das
estâncias portuguesas. Contribuir para a filial que a Associação Protectora dos
Diabéticos Pobres, em 1931, instalou no Peso, contribuir para o hospital da
Misericórdia de Melgaço, contribuir para os pobres, tornou-se pretexto para amiudadas
festas”.
Em
28 de Agosto de 1932 o Notícias de Melgaço descrevia assim a animação na
estância: “As 9 horas da manhã deu entrada no Peso a afamada Banda dos
Bombeiros Voluntários de Melgaço, com um primoroso passo dóbli e depois de
executar várias peças do seu vasto reportório no Parque do Grande Hotel
Ranhada, dirigiu-se para o parque das Águas, e aí permaneceu até à noute, tendo
início dentro do Pavilhão das Águas e fora, um concorridíssimo baile que se
prolongou até às três horas do dia 29. Durante a tarde houve jogos
variadíssimos e diferentes divertimentos. A ordem era mantida por uma patrulha
de marinheiros fardados e devidamente armados, comandada pelo Sr. E.P. de
Mendonça, que devido à boa educação de todo o povo que foi assistir a estes
festejos, não foi alterada a ordem da força acima referida”.
Três
dias depois houve, no Peso, um outro baile, “por iniciativa de alguns hóspedes
no Grande Hotel Ranhada e realizou-se a convite, visto encontrarem-se ali as
damas mais distintas não só da vila de Melgaço como também desta localidade. O
baile correu animadíssimo até às 2 horas da madrugada; foi oferecido às damas à
meia noute um explêndido chá. A música constava de um quarteto composto de uma
concertina, violão, flauta e violino, dirigido pelo Sr. Dinis de Brito, que fez
executar com a inteligência e exactidão inumeráveis peças do seu grande
reportório”.
O
Parque do Grande Hotel do Peso conheceu também noites animadas como a da ‘Festa
da Caridade’ realizada em 17 de Setembro de 1932, “por iniciativa das Ex.mas
Sras. D. Judit Alheas, D. Maria José Nascimento e D. Sara Brou da Rocha Brito
que foi abrilhantada com Iluminação, Bailes, Quermesses, Barracas de chá e
petiscos nacionais servido por gentis senhoras com trajes a carácter. As
Barracas muito originais e de um fino gosto artístico foram obra do Ex.mo Sr.
Lino do Nascimento tendo como auxiliar o incansável Ex.mo Sr. Rocha Brito.
Às
vinte e duas horas, entrou com um primoroso passo doble a banda de Valadares
que depois de dar entrada no seu respectivo coreto, ali se conservou executando
inúmeras peças do seu vasto reportório até às três da madrugada”.
Contudo,
os bailes não compensavam grande parte dos aquistas que se sentiam prejudicados
com os aumentos de preços verificados nos serviços das Termas. O ‘Notícias de Melgaço’
refere-se aos “protestos dos hóspedes que juram não voltar cá mais devido ao elevadíssimo
preço porque lhe fazem pagar a inscrição de banho”. O correspondente daquele
jornal no Peso afirmava: “Não há razão alguma de uma inscrição custar 110$00 quando
em outras termas, em que nada falta ao hóspede, custa menos de metade desta importância.
Não há razão alguma de um enchimento custar um escudo quando é certo que a
maior parte da água mineral corre para o regato”. E concluía:”Temos ouvisto
dizer a vários hóspedes que o que vale ter vindo aqui deve-se à água ter feito
milagres e aos distintíssimos directores clínicos”.
A
fama dos bons serviços termais espalhou-se por todo o País e interessou a
comunidade científica. O complexo do Peso passou a ser visitado por médicos,
como os “diplomados pelo Instituto de Climatologia e Hidrologia, de Lisboa, em
excursão dirigida pelo Prof. Armando Narciso. Nos dias 29 e 30 de Julho de
1939, realizou-se também no Peso um Congresso de Medicina e Desportos
Higiénicos limitados aos diplomados da Escola de Medicina do Porto, do curso de
1931-32”.
Extraído de:
- LEITE, Antero e FERRAZ, Susana - O edifício da Fonte Principal das Termas do Peso (Melgaço). A.C.E.R.-Associação Cultural e de Estudos Regionais, entidade parceira do Projecto Vale do Minho Digital, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Documentário "Raízes" mostra-nos como se vivia em Castro Laboreiro há cerca de 8000 anos
(Pequeno extrato do documentário "Raízes")
“Raízes” é uma representação alegórica da vida e da morte numa comunidade
neolítica. A história ilustra o início do sedentarismo num período onde o ser
humano ainda vive numa dependência harmoniosa com a natureza, da qual depende
para sobreviver.
Em Castro Laboreiro, há pastores, caçadores, agricultores
rudimentares. Há um grande espírito de solidariedade no grupo e todos dependem
do esforço dos outros para sobreviver. Um dia Ancu, um importante caçador da
tribo, morre. Toda a actividade cessa para dar início à preparação da passagem
de Ancu para um outro mundo, espiritual.
A curta-metragem é uma obra de ficção, com cerca de 40 minutos de duração,
inspirada no Neolítico e no Planalto de Castro Laboreiro. Realizada por Carlos
Ruiz, foi promovida pela ADERE - Peneda-Gerês, em parceria com o Instituto da
Conservação da Natureza e Biodiversidade/ Parque Nacional da Peneda-Gerês e com
a Câmara Municipal de Melgaço. Foi produzida no âmbito do projecto Gestão
e Dinamização da Visitação no PNPG, co-financiado pelo Programa Operacional
Regional do Norte (ON2).
O seu realizador Carlos Ruiz, descreve a sua obra:
O seu realizador Carlos Ruiz, descreve a sua obra:
"A vida. O nascer e o pôr-do-sol. O crepúsculo. A noite. A morte. O
ciclo da vida, das estações do ano, do calor, do frio, dos ventos, das flores
primaveris, dos nevoeiros outonais. “Raízes” é um filme de uma época passada.
Incide sobre uma comunidade que vive na zona montanhosa de Castro Laboreiro e
que, devido a um acontecimento marcante no seio da comunidade, vai começar uma
longa caminhada até ao Planalto de Castro Laboreiro. O filme pretende retratar
a vida, o nascimento e a morte, a relação profunda com a natureza, as
dificuldades do ser humano na esplêndida mas agreste paisagem de Castro
Laboreiro, num ciclo que nunca acaba.
Para a preparação deste filme deparámo-nos com muitas dificuldades. A
informação relativa a esta época (Neolítico) é escassa. Como se vestiam, como
interagiam uns com os outros? Como seriam esteticamente? Como falavam? Durante
semanas, tivemos várias conversas e discussões com especialistas e consultores.
Fizemos muitas interrogações, muitas perguntas. Questionámos tudo. Fizemos
testes de vestuário, testes de caracterização de personagens. Mas quisemos
fazer mais. Mais do que um grupo de pessoas em busca de um objectivo. Quisemos
dar corpo e nome a cada um, dar-lhe uma constituição própria e um papel
individual no grupo. Quisemos criar uma história que representasse a vida e a
morte no neolítico em Castro Laboreiro, com personagens, locais, rituais. Quisemos
produzir um filme que nos levasse a pensar no que mudou e no que se mantém, na
nossa relação com a natureza e com os outros indivíduos."
Extraído de:
- http://carris-geres.blogspot.pt/2010/02/raizes-vida-e-morte-no-planalto-de.html
-http://mdds.culturanorte.pt/pt-PT/exposicoes_eventos/Eventos/ContentDetail.aspx?id=624
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
"As meninas de Castro Laboreiro" na escrita de Saramago (1981)
No livro "Viagem a Portugal", editado em 1981, Saramago, à chegada a Castro Laboreiro, escreve...
“Castro Laboreiro chega sem avisar, numa
volta da estrada. Há ali umas casas novas, e depois a vila com o seu trajo
escuro de pedra velha. Bons de ver são os botaréus que amparam as paredes da
igreja, restos românicos da antiga construção, e o castelo, nesta sua grande
altura, com a única porta que lhe ficou, a do Sapo, alguma coisa daria o
viajante para saber a origem deste nome. Não requer grandes demoras a vila, ou
requere-as enormes a quem tiver ambições de descoberta, ir, por exemplo,
àquelas pedras altas, gigantes em ajuntamento que ao longe se levantam. No céu,
de puríssimo azul, atravessa um rasto branco de avião, recto e delgado: nada se
ouve, apenas os olhos vão acompanhando o lento passar, enquanto,
obstinadamente, as pedras se apertam mais umas contra as outras.
Está quase a despedir-se. Veio por causa
do caminho, da grande serrania, destes altos pitões, e correndo agora em redor
dos olhos, já distraídos, dá com duas meninas que o miram, com sério rosto,
suspendendo as atenções que davam a uma boneca de comprido vestido branco. São
duas meninas como nunca se viram: estão em Castro Laboreiro e brincam à sombra
duma árvore, a mais nova tem o cabelo comprido e solto, a outra usa tranças com
uns lacinhos vermelhos, e ambas fitam gravemente. Não sorriem quando olham a
máquina fotográfica, quando assim se mostra o rosto, tão aberto, não é preciso
sorrir. O viajante louva, em pensamento, as maravilhas da técnica: a memoria,
infiel, poderá renovar-se neste rectângulo colorido, reconstituir o momento,
saber que era de tecido escocês a saia, crespas as tranças, e as meias de lã, e
o risco do cabelo ao meio, e, descoberta inesperada, que uma outra bonequita
havia, caída lá para trás, acenando com a mão, com pena de não ficar de corpo
inteiro na fotografia”.
As meninas de Castro Laboreiro (foto retirada do livro "Viagem a Portugal" (1981)
Extraído de: SARAMAGO, José (1981), Viagem a Portugal. Caminho, Lisboa.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
A Fonte da Vila
Antes desta fonte ser designada de Fonte da Vila, era
conhecida por Fonte de São Fagundo, devido à sua proximidade com a Igreja de
São Fagundo, referida pela primeira vez nas Inquirições de 1258.
Trata-se de uma fonte bastante antiga e a principal no
abastecimento de água à vila noutros tempos, conforme denota não só a sua
designação, como também a sua representação nos desenhos de Duarte d'Armas,
protegida por torre da couraça, ainda que na época possuísse a estrutura de uma
fonte de mergulho. A actual fonte de espaldar, de construção seiscentista, de
linhas sóbrias e contidas, reserva a decoração para o brasão, que é envolvido
em elementos volutados com carrancas e concha, para a bica, com ornamentação
quase imperceptível, e para os elementos do remate. Em época posterior, talvez
no século XX, a água da mina foi conduzida para outros tanques e bicas
dispostos nas imediações da fonte da Vila.
Existem algumas referências históricas a esta fonte. Em 1218,
é feita referência a uma nascente no local da actual fonte num documento em que
o abade do Mosteiro de Fiães trocou uma horta com uma vinha que tinha próximo
da igreja de São Facundo, onde havia a dita fonte, por uma outra que Fernando
Martini possuía junto à capela de Nossa Senhora da Orada. No início do século
XVI, nos desenhos de Duarte d'Armas
relativos ao castelo de Melgaço, surge retratado no exterior do castelo um poço
e uma fonte de mergulho.
Os finais do século XVII ou inícios do século XVIII será época provável da construção da fonte que hoje
conhecemos. Em 24 de Maio de 1758, segundo o relato do padre Bento Lourenço de
Nogueira nas Memórias Paroquiais, a vila não tinha fonte nem lagoa especial,
mas era abundante de águas, tanto para regar os frutos como excelente para
beber.
Contudo, uma planta do castelo, elaborada pelo sargento
Gonçallo Luís da Sylva Brandão, retrata, os três principais pontos de água na
época: a cisterna no interior do castelo, um poço no interior da povoação e a
fonte da vila. Já no início do século XIX, durante as Invasões Francesas, o
brasão da fonte foi coberto com argamassa. Mais tarde, já no século XX,
efetuou-se a construção do tanque e bebedouro no muro do beco, perpendicular à
fonte.
Esta fonte possui um espaldar de planta rectangular,
simples, e corpo em cantaria aparente. Face principal delimitada por duas
pilastras toscanas e terminada em empena curva ao centro e horizontalizada no
alinhamento das pilastras, com friso e cornija. É coroado por um pináculo
gálbado, almofadado, sobre plinto paralelepipédico com face frontal ornada de
almofada contendo X, sobre a pilastra direita, e, ao centro, por cruz latina de
cantaria, de braços marcados por sulcos profundos, com remate flordelizado,
sobre acrotério decorado com volutados. No espaldar, sob a cornija, surge
brasão com as armas nacionais, envolto em elementos volutados contendo duas
carrancas laterais, coroa aberta e concha inferior. Ao nível da base das
pilastras, surge ao centro uma bica carranca com as formas quase
imperceptíveis, entre dois silhares, colocados num plano ainda mais baixo, que
integravam bicas, actualmente inexistentes. Frontalmente e ao nível do
pavimento rebaixado do espaço frontal da fonte, surge pequeno tanque
semicircular. Do lado direito da fonte, integrado no muro da casa surge ainda a
mina, de vão rectangular e porta metálica pintada de verde, interiormente
semi-entulhada. Ao muro perpendicular e delimitador do beco adossa-se um
pequeno tanque rectangular, muito baixo, e existe vão rectangular, integrando
bica, desactivada, mas cuja água caía para bebedouro rectangular integrado no
vão.
Informações extraídas de:
- ALMEIDA, Carlos A. Brochado, O sistema defensivo da vila
de Melgaço. Dos castelos da reconquista ao sistema abaluartado, Melgaço, 2002;
Revista Municipal, nº 35, Abril 2005, p.19;
- Paula Noé (2009) em www.monumentos.pt.
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