Embora Portugal tivesse
entrado em 1916 na I Grande Guerra, essencialmente por motivos que se prendiam
com a manutenção do estatuto e da integridade das colónias no pós-guerra,
e em 1918 se encontrasse entre os Aliados vitoriosos, o fim da guerra não veio
minorar as dificuldades financeiras nem acalmar a agitação social do país.
O aumento do
custo de vida era contínuo e a valorização do metal durante o conflito levou a
que diversas instituições, desde Câmaras Municipais a Associações Comerciais,
passando por mercearias, papelarias e Misericórdias, emitissem, entre 1917
e 1922, papel-moeda de baixo valor – as cédulas. Estas cédulas vinham facilitar
os trocos e substituir as moedas, entretanto quase desaparecidas de circulação
devido ao ávido aforro metálico da população.
Frente e verso de uma cédula de 4 centavos emitida pela mercearia Bon Marché, de Candido Augusto Esteves & Cª., Prado, Melgaço, no início da
década de 1920. Impressão realizada em A Intermediaria, Limitada, Porto.
Informações extraídas de: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt
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