sábado, 22 de setembro de 2012

No tempo em que a empresa Bon Marché em Prado emitia papel-moeda (1ª República)...



Embora Portugal tivesse entrado em 1916 na I Grande Guerra, essencialmente por motivos que se prendiam com a manutenção do estatuto e da integridade das colónias no pós-guerra, e em 1918 se encontrasse entre os Aliados vitoriosos, o fim da guerra não veio minorar as dificuldades financeiras nem acalmar a agitação social do país.
   O aumento do custo de vida era contínuo e a valorização do metal durante o conflito levou a que diversas instituições, desde Câmaras Municipais a Associações Comerciais, passando por mercearias, papelarias e Misericórdias, emitissem, entre 1917 e 1922, papel-moeda de baixo valor – as cédulas. Estas cédulas vinham facilitar os trocos e substituir as moedas, entretanto quase desaparecidas de circulação devido ao ávido aforro metálico da população.


Frente e verso de uma cédula de 4 centavos emitida pela mercearia Bon Marché, de Candido Augusto Esteves & Cª., Prado, Melgaço, no início da década de 1920. Impressão realizada em A Intermediaria, Limitada, Porto. 






Informações extraídas de: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt

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