O
nome, segundo algumas opiniões, vem do árabe “cançon”, que quererá dizer arco.
Outra hipótese é que se trata da adaptação do nome “Couto”, “que significa
terra coutada, defesa, privilegiada”. De acordo com o Padre Aníbal Rodrigues a
forma correcta de escrever seria “Couço” e não Cousso, como actualmente se
escreve.
Até
1855 pertenceu ao já extinto concelho de Valadares e só então passou para o
concelho de Melgaço.
Sabe-se
que as freguesias desta região se separaram da diocese de Tui em 1381, contudo,
a freguesia de Cousso, assim como a de Cubalhão, foram criadas bastante mais tarde.
Uma das datas apontadas inicialmente foi 1567, pois era a que constava no
Inventário do Mosteiro de São Salvador de Paderne, redigido em 1770; todavia, o
processo de licenciamento da Capela de Santa Antão, na aldeia de Cousso,
inviabiliza esta versão, apesar de se tratar de um documento oficial.
A
capela de Santo Antão foi construída pelos moradores de Cousso em 1571, com o
argumento de poderem ouvir missa todos os domingos, o que até então não era
possível, dada a distância e os maus caminhos que os separavam da igreja
paroquial, em Paderne.
A
7 de Março de 1572, D. Frei Bartolomeu dos Mártires, na altura Arcebispo de
Braga, concedeu a licença da Capela, fundamentada na informação dada pelo Cura
da Paróquia do Mosteiro de Paderne. Pelos documentos envolvidos em todo este
processo, comprova-se que por esta altura Cousso ainda pertencia à freguesia de
Paderne.
Embora não se saiba ao certo quando ocorreu a divisão,
esta Capela, construída em terrenos de Marcos Rodrigues e João Gonçalves,
constituiu com certeza a base da nova freguesia. Também não se sabe porquê o
padroeiro se tornou São Tomé e não Santo Antão.
Outra
questão que se coloca é porque é que a festa principal é em honra de Santo
António? A
explicação pode estar relacionada com o facto de em latim Antão se dizer
“Antonius”, o que facilmente leva a uma confusão de nomes e daí se festejar
Sto. António.
Extraído de:
- http://www.cousso.pt/index.php
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